Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) aponta que o Estado e os municípios paulistas acumulam, juntos, 641 obras paradas. Essa ineficiência na gestão dos recursos públicos representa R$ 11,36 bilhões em investimentos paralisados, de acordo com o TCESP. Uma força-tarefa com 140 técnicos também foi criada pelo tribunal para fiscalizar 140 obras pessoalmente. “Todas as prefeituras e órgãos estaduais serão notificados pelo TCESP a corrigir e prestar esclarecimentos detalhados sobre cada caso”, informou a entidade. Em 2019, a Gazeta mostrou que o Estado tinha 758 obras públicas paralisadas, além de 919 atrasadas, como hospitais, escolas e urbanização de bairros.

Prejuízo econômico e social

Para o deputado estadual Ricardo Mellão (Novo), uma obra parada gera um prejuízo social maior do que só o investimento financeiro. “Além de sair muito mais cara, porque boa parte do material se deteriorou, gera um grande transtorno social. Mais do que o próprio prejuízo causado por não atender a sua finalidade, muitas obras públicas são alvos de invasão e locais de criminalidade, prejudicando toda a comunidade do entorno”, explicou ele à coluna. De acordo com o parlamentar, entre as causas do problema estão “mal planejamento, incompetência, corrupção, perseguição política, licitações mal feitas e até a burocracia legal”.

FONTE: https://www.diariodolitoral.com.br/colunistas/post/tribunal-de-contas-encontra-641-obras-paradas-no-estado-de-sp/778/

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